Por que voltei a ser “eupreendedor”

Olá meus queridos, hoje quero contar a vocês os motivos que me fizeram voltar a ser “eupreendedor“.

Se você nunca ouviu falar sobre o termo “eupreendedor“, ele se refere a quem faz-de-tudo-um-pouco no próprio negócio.

Não sei se você sabe, mas quando eu tive os meus primeiros resultados através do marketing digital, eu não tinha ninguém trabalhando comigo.

Deixa eu te situar na minha linha do tempo:

Em dezembro de 2006 eu comecei a escrever o meu primeiro blog e a produzir conteúdo.

A propósito: eu considero o dia 12 de dezembro de 2006 como a minha estréia oficial no mundo do marketing digital, já que foi naquele dia que eu publiquei o primeiro artigo no blog minhasaga.blogspot.com e que mudaria pra sempre a minha vida :)

Em 2012 eu migrei o blog do blogger para a plataforma WordPress, me tornando “blogueiro profissional”;

Em 2015 eu lancei o meu primeiro produto digital (um ebook) e naquele mesmo ano lancei também o meu primeiro serviço digital (uma área de membros por assinatura).

Em 2018 eu fiz o meu primeiro lançamento clássico, que me trouxe múltiplos 6 dígitos.

Ee foi também naquele mesmo ano que eu faturei, pela primeira vez, mais de 7 dígitos no ano.

Fazendo absolutamente tudo sozinho!

Foi somente em meados daquela ano de 2018 que eu contratei o meu primeiro colaborador.

Ele me ajudava a responder os emails e também a cuidar do suporte aos clientes.

Ou seja: foram quase 12 anos trabalhando sozinho, no melhor estilo eupreendedor.

Aprendi a:

  • escrever um blog;
  • a criar um canal no Youtube;
  • a editar meus próprios vídeos;
  • a criar produtos e serviços digitais;
  • a aplicar as ferramentas do marketing digital;
  • a cuidar do suporte dos meus alunos;
  • a disparar e automatizar emails.

E tudo mais que é necessário saber para ter um negócio digital.

O período da desconexão…

No final daquele fatídico ano de 2018 eu comecei a frequentar grupos com outros empreendedores no Brasil.

Comecei participando de mentorias, depois de masterminds, compareci a vários eventos no Brasil sobre marketing digital e conheci um monte de gente deste meio.

Gente que tinha dezenas de colaboradores, que faturavam sei-lá-quantos-milhões e mais um monte de coisas que eu acreditei serem coisas positivas

Ouvi bastante frases como a tal “dor do crescimento”, que “crescer exige coragem”, que “se você está faturando um milhão, é hora de faturar dois” e outras frases que hoje me dão calafrios só de lembrar…

Aí aumentei a equipe para 2 pessoas no suporte.

Depois contratei um editor de vídeos.

Depois foi a vez de contratar um designer gráfico.

Depois contratei um social media.

E ainda teve espaço para contratar um jornalista e, pasmem os senhores, até assessor de imprensa eu cheguei a ter…

Porém aconteceu um fenômeno muito interessante: ter aumentado a minha equipe – e com isso os custos e despesas inerentes – não fez aumentar respectivamente os lucros do meu negócio.

Calma, o faturamento aumentou bastante.

Chegamos a ultrapassar durante estes anos, oito dígitos de faturamento.

Mas lucro, que é bom, não aumentava proporcionalmente.

E teve outro problema ainda maior: eu fui minando a minha criatividade…

Tudo que eu tinha aprendido no braço, acabou sendo terceirizado…

Meu trabalho se limitou a:

1 – Gerenciar burocraticamente a empresa;

2 – Gerenciar o crescimento da equipe com todos os desafios que envolvem essa gestão;

3 – Gravar vídeos de forma automática além de fazer reuniões semanais chatíssimas de alinhamento com a equipe;

4 – Ir ao Brasil 3 vezes por ano para participar dos grupos que eu gastava rios de dinheiro para participar.

E nestes grupos eu ouvia ideias e sugestões de crescimento de negócios que sempre tinham relação com o aumento do número de funcionários, do aumento de faturamento (nunca aumento de lucro) e outras coisas que hoje eu vejo que não faziam sentido algum.

Nem pra mim, nem para o meu negócio.

Naquele momento eu não tinha mais espaço para fazer o que eu faço de melhor: ser criativo.

Eu tinha criado um monstro burocrático tão grande que acabei sendo engolido por ele.

Aí fui perdendo o tesão no trabalho, na criação de conteúdo, na gestão da equipe.

Até que eu tive a minha primeira crise de burnout.

Depois a segunda.

E foi durante a minha última crise que eu tive clareza de que tudo aquilo estava me consumindo.

A formatação atual da minha empresa acabou me deixando distante da minha essência, de quem eu verdadeiramente sou.

A reconexão…

Com muita dor no coração dispensei todos da minha equipe, saí de todos os grupos que eu participava no Brasil e comecei um processo profundo de reconexão comigo mesmo.

Me desfiz das amarras que me impediam de fazer o que eu realmente gosto de fazer, que é criar coisas novas e ajudar as pessoas.

Eu não preciso faturar milhões por mês para ser feliz!

O que eu preciso é ter tranquilidade suficiente para ouvir o meu coração, me conectar com o meu público, ouvir o que é preciso e trabalhar para ajudar quem precisa da minha ajuda.

Desta forma, eu consigo colocar em prática algo que considero super valioso e que eu chamo de ciclo do extraordinário.

Pra mim, o ciclo do extraordinário funciona da seguinte forma:

Eu produzo conteúdo, atraio as pessoas que precisam de ajuda e entrego a estas pessoas o meu conhecimento, em forma de produtos e serviços digitais;

Estas pessoas se beneficiam dos meus produtos e serviços e, quanto mais eu gero valor a elas, mais bem remunerado eu sou.

E quanto mais remunerado, mais eu atinjo as liberdades financeira, geográfica e de tempo que me permitem criar ainda mais conteúdo e ajudar ainda mais pessoas…

E o ciclo continua acontecendo, acontecendo, acontecendo em um loop infinito…

A volta ao “eupreendedor

E foi por isso, meus queridos e minhas queridas, que eu resolvi voltar a ser eupreendedor.

Hoje cada postagem que você vê, cada miniatura de um vídeo do Youtube, cada vídeo editado, cada imagem, cada email e cada resposta recebida sou eu quem fez.

Eu voltei à minha antiga – e querida – rotina matinal que é entrar no escritório e pensar: o que eu posso criar hoje que vai aumentar o meu alcance, o meu engajamento e ajudar mais pessoas?

E lá vou eu criar tudo que é necessário pra isso acontecer.

Do início ao fim, com total controle do processo.

Sem me preocupar em ter que gerenciar equipes e nem ter que esperar que as tarefas sejam feitas ou torcendo pra que elas estejam de acordo com às minhas expectativas.

E vocês não tem ideia da felicidade que eu estou sentindo nesse momento, com essa reconexão.

Por que resolvi contar isso pra você?

O motivo de querer vir aqui compartilhar isso contigo é porque talvez você esteja aí do outro lado preocupado ou preocupada com a ideia de ter que contratar pessoas, de ter equipes ou quaisquer outras atividades que não reverberem com quem você é.

Quero que você entenda que, se você não quiser ter ninguém trabalhando contigo, tá tudo bem!

Você pode tranquilamente ser eupreendedor ou eupreendedora, aprendendo e adquirindo as habilidades necessárias para ter a vida que você sonha, sem ter que gastar rios de dinheiro com equipes, ferramentas, grupos e nada parecido.

Se você é uma pessoa parecida comigo, com a criatividade a mil e que não gosta de rotina e nem de fazer sempre a mesma coisa, saiba que você não está sozinho ou sozinha.

Que a minha história sirva de inspiração para que você possa construir a sus própria jornada de forma leve e tranquila, combinado?

E caso você sinta no seu coração de compartilhar comigo a sua história, os seus medos e os seus anseios, sem que isso seja algo público, clique aqui para me mandar um email 🙂

E não deixe de me seguir também no Instagram e no novo canal do Youtube.

Um enorme abraço e até o próximo post.

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